quinta-feira, 13 de março de 2014

Solidão


Eu já estava cansada da vida que eu tinha eu só pensava em sair daquele lugar é voltar no tempo, quando eu era menor e tudo era mais fácil, quando o mais difícil dos problemas era somar e diminuir os problemas de matemática, porque temos que crescer, isso só nos trás cansaço, desilusão e o pior ficamos sem tempo para coisas divertidas de que gostamos tanto já que as obrigações aumentam mais e mais a cada dia, tanto no trabalho quanto na faculdade. As vezes a unica coisa que quero é acender um cigarro num lugar bonito onde possa admirar a natureza e ficar ali só pensando e esquecendo o mundo a minha volta, essa é uma das minhas definições de dia perfeito e o único jeito de ser melhor é se tivesse a companhia de um amor verdadeiro que sempre é tão difícil de encontrar, pelo menos no meu caso.
Em um sábado a tarde eu estava sentada em um banco de praça sozinha tetando esquecer tudo e só me importar se eu realmente devia lagar esse vicio pelo tabaco que estava na minha mão e tantas vezes quis largar, mas no final sempre me deixava me levar já que ele sempre me relaxava e me permitia não pensar nos meus problemas. Eu queria ficar sozinha, mas uma garota muito linda de cabelos azuis sentou do meu lado pegou o celular e eu fiquei cuidando, tentando ver o que ela iria fazer ela estava de fones de ouvido e estava indo trocar a musica que por coincidência era da minha banda preferida.
- The gazette - disse baixinho para mim mesma, ela não me escutaria com os fones.
- disse algo? - ela se virou e olhou para mim, pelo jeito ela ainda n estava escutando e eu rapidamente tirei os olhos do seu celular e dirigi a seus olhos castanhos cor de mel.
- desculpe, eu vi que estava escutando the gazette apenas. - o cigarro tinha acabado então o joguei no chão.
- ah sim, você conhece? - ela tirou os fones de ouvidos. 
- sim, ate mesmo é minha banda favorita, mesmo que poucas pessoas gostem é uma das coisas que fazem esquecer de todos os problemas quando estudo. - eu estava acendendo outro cigarro e quando olhei ela tinha pegado um cigarro também e era o mesmo que o meu ate nisso ela gostava também. - quer fogo? - e a entreguei meu isqueiro.
- obrigada, eu concordo com o que você diz, eu também me desligo do mundo quando escuto eles eu tenho muitas bandas preferidas eu acho e essa é uma delas. - ela então acendeu o cigarro e me devolveu o isqueiro. - Nos deveríamos parar de nos matar assim. - ela olhava para o cigarro.
- Ja é mais forte que eu, mas eu nem me importo mais com isso.
- Eu não queria fazer isso, sabe me matar as poucos, mas maldita adolescência rebelde que me fez começar com esse vicio maldito.
- você não parece ser tão velha pra dizer isso como se fosse seculos atras. - e dei uma risadinha.
-  Eu já fumo a cinco anos, desdo 15 anos, e você a quanto tempo?
- foi por ae também, não sei bem ao certo. - eu não consegui não sorrir depois de pensar o quanto era bom ela estar ali me fazendo companhia ela me passava tranquilidade.
- o que foi? 
- Nada, só gosto de companhia. 
- ah, e porque estava aqui sozinha? 
- eu também gosto de ficar sozinha, eu consigo pensar melhor.
- Eu também sou assim, mas eu prefiro alguém para conversar, porque eu não gosto muita da sensação de estar sozinha.  - ela sorriu meio sem jeito. - eu  nem te conheço e digo algo assim é estranho para mim ficar a vontade com umas pessoas tão rápido.
- é incrível como somos parecidas...
 Ela se levantou do banco e se despediu dizendo que tinha que ir para casa, eu sabia que nunca mais ia vê la e que eu devia ter pedido seu telefone, Facebook qualquer coisa assim porque eu tinha visto algo nela que não via a muito tempo a pessoas a minha volta, algo que me interessava e que me fazia querer beija la. Eu apenas então voltei a minha atenção ao cigarro e a solidão e tentei a esquecer como tantas outras para evitar a dor de talvez nunca mais a vê la na vida que eu estava a cada dia a achando mais e mais injusta e sem sentido.
- voltei... - quando olho para cima era ela com um sorriso. - eu fiquei pensando e precisei voltar para te pedir seu telefone se não for em comodo....
- Não é... - eu disse ele par ela - ainda bem que voltou, eu estava pensando que nunca mais ia vê la.
- Eu também, por isso voltei - e seu sorriso me obrigou a puxa la para perto e beija la ali mesmo.
- desculpe. - disse quando a soltei
- Tudo bem. - ela estava corada. - eu gostei. - e ela se despediu rapidamente e saiu andando novamente.
 Depois desse dia eu comecei a ver que a vida não era só decepções e más escolhas ela também de dava o amor da sua vida e que devíamos apenas ter paciência com ela, porque nenhuma vida é perfeita, mas podemos torna la com pequenas coisas.

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